O Brasil de volta às ruas! 5 anos de 15 de março de 2015.

O dia 15 de março de 2015 foi um marco na história do nosso país. Ali concretizou-se o processo de tomada das ruas iniciado de forma difusa nos protestos de 2013. Diferente deste ano, as manifestações de 2015 tinham um alvo claro: O PT e o sistema de governo autoritário implantado por ele. A população, cansada de não ser ouvida, de ser enganada pelo projeto autoritário do PT e da esquerda, de ter que engolir tudo que a grande mídia pregava e que ia de encontro aos seus valores, fez com que milhões de brasileiros lotassem às ruas em todo o Brasil nas maiores manifestações já vistas até então em nossa história.

Agora, dia 15 de março de 2020, 5 anos depois, os brasileirosvão às ruas novamente. Mas enquanto que em 2015 o alvo era a figura representante do poder executivo, a presidente da república, os alvos de agora as figuras representantes dos poderes legislativo e judiciário: Rodrigo Maia – presidente da câmara; Davi Alcolumbre – presidente do Senado; e Dias Toffoli – presidente do Supremo Tribunal Federal (STF).

A eleição de Bolsonaro, inesperada para muitos, foi o golpe mais duro na velha política após a Operação Lava Jato. É evidente que um presidente que acabou com a troca de ministérios por apoio político (o “toma lá, dá cá”), que não aceita chantagem do congresso, que tirou estatais – fontes de corrupção – das mãos de partidos políticos e que coloca militares em cargos de destaque não seria bem aceito pela classe política, em especial deputados e senadores acostumados com as velhas práticas. Isso fez com que eles entrassem em desespero e pensassem em formas de se reorganizar para tomarem novamente o controle da situação.

Apesar de grande parte da população brasileira ter a consciência de que eleger um presidente da república honesto e com valores não seria o suficiente para mudar a realidade de corrupção, aparelhamento da máquina pública e estatismo que vigora em nosso país, tal consciência não se refletiu nas eleições e no voto que elegeu os parlamentares que compõem o congresso que temos hoje e que tenta atropelar o presidente Bolsonaro e todas as medidas e reformas colocadas por ele, as quais são fundamentais para melhorar a vida de todos nós, diminuir o poder do Estado e dos corruptos.

É comum ouvirmos que quem entra na política se corrompe ou desiste. De fato, muitos dos que se elegeram na onda Bolsonaro para cargos legislativos se renderam ao velho sistema ou simplesmente eram pessoas de má índole que se revelaram como traidoras diante das primeiras seduções do poder. Estão aí os “Alexandres Frotas” e as “Joices” que comprovam tal teoria. Mas Bolsonaro e alguns outros seguem firmes em sua luta e fiéis aos princípios que os elegeram. Prova disso são os mais de 400 dias sem NENHUM caso de corrupção no Governo Federal. E por isso, o sistema corrupto – prejudicado e decadente devido à Lava Jato – tenta expurgá-los para poder sobreviver.

As divisões ocorridas após o processo de impeachment, decorrentes de interesses e ideias divergentes, acabaram por separar os movimentos e as pessoas que estiveram nas ruas lutando pela derrubada dos governos petistas em 2015. Como consequência, as mobilizações arrefeceram e os maus políticos ganharam confiança para tentarem impor novamente velhas práticas. Perderam um pouco daquele medo do povo mobilizado e estão cada vez mais petulantes, arrogantes e prepotentes.

Não é à toa que no ano passado o sistema mostrou suas garras de forma agressiva através do congresso e do STF, conseguindo diversas vitórias entre as quais destacamos a aprovação da Lei Renan Calheiros de Abuso de autoridade, o fim da prisão em 2° Instância, a desfiguração do Pacote Anticrime, o inquérito ilegal para investigar cidadãos que falam mal de ministros do supremo e até uma CPI sobre “Fake News” para tentar deslegitimar a eleição de Bolsonaro e sua base de apoio orgânica.

Ora! Não é possível achar normal que tantas medidas a favor de corruptos tenham sido aprovadas em apenas 1 ano. E justamente no ano em que um presidente fora do sistema chegou ao poder e que o juiz Sérgio Moro foi alçado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública. O que vemos acontecendo configura um cenário de sabotagem, vingança e chantagem!

Tal sabotagem se torna ainda mais evidente quando propostas e medidas provisórias enviadas pelo governo Bolsonaro ao congresso simplesmente não são votadas ou são modificadas para fazer o contrário daquilo que foi proposto inicialmente. Exemplos não faltam! Perderam a validade – por inépcia ou mesmo vingança do congresso contra o governo – a Medida Provisória da Liberdade estudantil, que provia carteiras de estudante gratuitas para estudantes do Brasil todo, acabando com o monopólio da UNE; a medida provisória que desobrigava empresas a publicarem balancetes em veículos da grande imprensa, podendo fazê-lo por meios eletrônicos. O projeto que aumenta a pontuação para perda da CNH e facilita o processo para o cidadão poder tirar a habilitação foi modificado a fim de multar de forma ainda mais dura o motorista, e o projeto de lei que reduz o preço do ICMS sobre combustíveis até agora não foi pautado.

A canalhice é tão grande por parte de deputados e senadores que eles não têm a decência de porem os projetos em votação para não sofrerem o desgaste devido a exposição dos seus nomes e votos nas redes sociais. São covardes e canalhas!

Da mesma forma que em 2015, o povo, de direita, nas ruas continua a não agradar à mídia – majoritariamente esquerdista –, às elites intelectuais e, obviamente, aos políticos. E as narrativas são as mais diversas para tentar convencer as pessoas a não participarem das manifestações do próximo domingo. Falam em “ataques à democracia e aos poderes” por parte dos que vão às ruas defender o governo e as reformas, ou pedir o impeachment de ministros do STF ou protestar contra Rodrigo Maia e Alcolumbre, mas fecham os olhos para as atitudes e ações destes. Estes sim afrontam a democracia e atacam o poder executivo ao tentar usurpar deste a prerrogativa constitucional de destinar e alocar os recursos do orçamento – tentando dar um golpe ao deixar o presidente sem recursos e fazê-lo incorrer em crime de responsabilidade por não ter dinheiro suficiente para cumprir com as obrigações orçamentárias. Ataque à democracia é o afastamento de 12 deputados das suas atividades parlamentares por defenderem o presidente Bolsonaro. Ser base do governo praticamente se tornou um crime, quando crime na verdade era o que acontecia quando os governos petistas compravam parlamentares com dinheiro do Mensalão e Petrolão. É por essas e outras que o povo está cansado das atitudes e ações do congresso contra o nosso presidente Bolsonaro e contra a população. É por isso que o povo de bem, que luta pelo seu país, deve voltar às ruas!

As manifestações de 2015 e o processo de retirada do PT do poder deixaram como legado uma sociedade mais consciente do seu papel e do seu real poder quando mobilizada em torno de uma causa ou objetivo. E esse é o momento de reavivar em nós o sentimento que nos levou às ruas em 2015 e de mostrarmos a força que fez com que derrotássemos a esquerda petista. É o momento de derrotamos os chantagistas do congresso, a velha política do Centrão e do Rodrigo Maia, e a nova esquerda do Luciano Huck. É hora de dar o recado a todos que querem manter a velha política do “toma lá, dá cá” ou que querem continuarem extorquindo o brasileiro trabalhador com altos impostos e burocracias sem fim. A vitória do Centrão e da nova esquerda é a derrota do Brasil!

Como sempre digo: até elegermos um congresso melhor, Bolsonaro só governa com o povo na rua! Por isso, se manifeste no próximo domingo, dia 15 de março! Não é por Bolsonaro. É por você e pelo seu país! 15 de março, EU FUI, EU VOU!

Devido a histeria em virtude do coronavírus, em Aracaju optou-se pela realização de uma grande carreata saindo dos Arcos da Orla, 14h, até o Mirante da 13 de Julho.

CATEGORIES:

Análises-Artigos

No responses yet

Leave a Reply

Your email address will not be published. Required fields are marked *