EXCLUSIVA: Chris Tonietto (PSL-RJ) dá aula de conservadorismo em notas contra o aborto.

Notas sobre o aborto no Brasil (I) 

Antes de analisarmos o histórico do movimento abortista no Brasil e no mundo, é importante tecermos alguns comentários acerca do assassinato intrauterino considerado em si mesmo.


Prática das mais abomináveis aos olhos de Deus, o aborto fere de forma claríssima o código moral que todo homem traz inscrito em seu coração, ao qual tem acesso mediante uma simples consulta à própria consciência.
Por óbvia que possa parecer, esta verdade – tão conhecida por todos os tempos, povos e culturas – encontra-se cada vez mais encoberta por discursos ideológicos que visam substituir, nas mentes de seus receptores, a simples percepção da realidade por um raciocínio falacioso.


Os estudos acerca do princípio da vida intrauterina demonstraram cabalmente que, já nas primeiras semanas, não apenas o coração do embrião está em pleno funcionamento (5ª semana), como o sistema nervoso encontra-se em fase avançada de formação (como católicos, poderíamos dizer, sem qualquer embaraço, que a vida começa desde a fecundação). Se as evidências biológicas não são suficientes, que a própria dúvida quanto à existência de vida nos leve a concluir a absoluta imprudência de arriscarmos tirar uma vida humana pelo motivo que seja.


O aborto é sempre um homicídio, ou pelo menos o risco que se corre cegamente de cometê-lo. E pior, trata-se de um crime cometido contra a vítima mais frágil que se pode imaginar, e por sua própria mãe, ou com consentimento dela.



Notas sobre o aborto no Brasil (II) 

Ponto de interseção entre os projetos de controle de natalidade da elite financeira globalista e a ideologia marxista, o movimento internacional pela legalização do aborto já nasceu contando com uma rede de militantes extremamente capacitados, financiamentos bilionários e grande penetração nos organismos internacionais e em certos governos ocidentais. 

Necessário à administração científica da sociedade desejada por uns e instrumento de desagregação da família e da superestrutura do “patriarcado” cuja abolição é buscada por outros, o assassinato intrauterino, tão abominável ao senso comum, passa a ser objeto de uma engenharia social de grandes proporções. 

Concluindo nos anos 70, após a tentativa fracassada de introduzir o controle da natalidade em grande escala a partir da disseminação de preservativos e do DIU, que o aborto era o único meio de se alcançar com eficácia esta finalidade, as elites globalistas passaram a empreender grandes esforços para modificar o discurso presente na elaboração de políticas públicas, na mídia e na produção acadêmica a respeito do aborto. De tipo de assassinato, passa a ser considerado um “direito” da mulher, e sua aprovação uma importante medida para assegurar a “saúde sexual e reprodutiva”. Fundações bilionárias pelo mundo inteiro financiam há décadas a educação, em universidades norte-americanas e européias de renome, de líderes e agentes políticos que serão responsáveis pela implantação do aborto em seus países de origem, sem falar nas milhares de teses universitárias sobre “planejamento familiar” produzidas todos os anos com apoio financeiro das mesmas instituições abortistas. 

Ao mesmo tempo, a Escola de Frankfurt, levando o marxismo para o campo da cultura, colaborou imensamente para o sucesso de todo movimento de contestação da instituição familiar, fragilizando sua autoridade no corpo social e terminando por fragmentá-la, o que acelerou formidavelmente a engenharia social abortista. 

Numa sociedade sem famílias sólidas, na qual não são transmitidos os valores cristãos que a sustentam, a cultura da morte pôde fazer seus primeiros e mais decisivos avanços. Notas sobre o aborto no Brasil (I) 
Ponto de interseção entre os projetos de controle de natalidade da elite financeira globalista e a ideologia marxista, o movimento internacional pela legalização do aborto já nasceu contando com uma rede de militantes extremamente capacitados, financiamentos bilionários e grande penetração nos organismos internacionais e em certos governos ocidentais. 

Necessário à administração científica da sociedade desejada por uns e instrumento de desagregação da família e da superestrutura do “patriarcado” cuja abolição é buscada por outros, o assassinato intrauterino, tão abominável ao senso comum, passa a ser objeto de uma engenharia social de grandes proporções. 

Concluindo nos anos 70, após a tentativa fracassada de introduzir o controle da natalidade em grande escala a partir da disseminação de preservativos e do DIU, que o aborto era o único meio de se alcançar com eficácia esta finalidade, as elites globalistas passaram a empreender grandes esforços para modificar o discurso presente na elaboração de políticas públicas, na mídia e na produção acadêmica a respeito do aborto.

De tipo de assassinato, passa a ser considerado um “direito” da mulher, e sua aprovação uma importante medida para assegurar a “saúde sexual e reprodutiva”. Fundações bilionárias pelo mundo inteiro financiam há décadas a educação, em universidades norte-americanas e européias de renome, de líderes e agentes políticos que serão responsáveis pela implantação do aborto em seus países de origem, sem falar nas milhares de teses universitárias sobre “planejamento familiar” produzidas todos os anos com apoio financeiro das mesmas instituições abortistas. 

Ao mesmo tempo, a Escola de Frankfurt, levando o marxismo para o campo da cultura, colaborou imensamente para o sucesso de todo movimento de contestação da instituição familiar, fragilizando sua autoridade no corpo social e terminando por fragmentá-la, o que acelerou formidavelmente a engenharia social abortista. 

Numa sociedade sem famílias sólidas, na qual não são transmitidos os valores cristãos que a sustentam, a cultura da morte pôde fazer seus primeiros e mais decisivos avanços.



Notas sobre o aborto no Brasil (III) 

No Brasil, o movimento pela legalização do aborto foi desde cedo capitaneado pelo Supremo Tribunal Federal. Formados na escola do positivismo jurídico, os Ministros de nossa Suprema Corte jamais conceberam valores morais que antecedem e fundamentam a Constituição e as leis, atendo-se a um formalismo sufocante que, aos poucos, trata de cegá-los moralmente. 

Buscando promover uma agenda político-ideológica avessa ao espírito de nosso povo e à própria lei natural, o STF tem servido de instrumento para a implementação gradual do aborto no Brasil pela via judiciária, mais eficiente que a legislativa num país em que mais de 80% dos cidadãos rejeitam esta prática abominável. Nas palavras do Ministro Luiz Fux, diferentemente do Congresso, eles estão “dispostos a pagar o preço social” de suas decisões. 

Multiplicando os casos de despenalização, encontrando brechas – existentes ou inventadas –, usurpando a competência legislativa se necessário, os 11 Ministros do Supremo Tribunal Federal mostram-se cada vez mais comprometidos com um ativismo judicial extremamente prejudicial a qualquer democracia. 

Em abril de 2012, foi votada e aprovada a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental nº 54 (ADPF 54), que permitiu o aborto de fetos anencéfalos sob a alegação esdrúxula de que não se trataria propriamente de aborto, mas uma “interrupção TERAPÊUTICA da gravidez” de pessoas “biologicamente vivas, mas juridicamente mortas” (sic), nas palavras do relator Marco Aurélio Mello. 

A Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 5581, protocolada pela Associação Nacional dos Defensores Públicos (Anadep) no STF em agosto de 2016, visa estender os direitos à tão sonhada “interrupção terapêutica” às mães contaminadas pelo vírus Zika, e a ADPF 442, de março de 2017, menina dos olhos de todo abortista, despenalizará em território brasileiro, caso aprovada, o assassinato intrauterino até 12 semanas de gestação para todas as mulheres que desejem realizá-lo. 



Notas sobre o aborto no Brasil (IV) 

Um dos argumentos mais difundidos para alimentar a propaganda abortista no Brasil decorre da constatação – sempre posta em dúvida pela extrema parcialidade das fontes apresentadas – de que o número de abortos ilegais praticados em clínicas clandestinas é muito elevado no País, o que põe as vidas de milhares de jovens brasileiras em risco com procedimentos cirúrgicos realizados sem qualquer assepsia ou segurança. Para protegê-las, seria preciso legalizar o aborto. 

Desde já, é preciso notar que em nenhum momento o raciocínio em questão considerou a situação dos fetos abortados. Estes, não importa que se trate de abortos clandestinos ou “seguros”, sempre morrerão. O que se busca, portanto, é tornar mais segura a prática de um crime! Apliquemos a mesma lógica a toda sorte de crimes e seremos levados a concluir que, como muitos assaltantes de banco, por exemplo, têm corrido grave risco de vida em sua prática criminosa, deveríamos legalizar o assalto a banco, o que é risível. 
Ademais, se milhares de mulheres por todo o Brasil têm constantemente procurado a morte dos próprios filhos indefesos dentro de seus ventres, trata-se de um problema social grave que deve ser corrigido por meio de assistência social, médica e psicológica, campanhas de conscientização, investimentos em orfanatos etc. 

Mais do que criticar o argumento abortista por si só, devemos contestar os dados estatísticos que têm sido apresentados por instituições diretamente envolvidas com o movimento pela legalização do assassinato intrauterino, o que as torna no mínimo suspeitas. 
A Pesquisa Nacional de Aborto (PNA), por exemplo, que estimou em 2015 que 1 em cada 5 brasileiras, aos 40 anos de idade, já realizou pelo menos um aborto – dado tão extravagante que já é difícil levá-lo a sério –, foi coordenada por ninguém menos que a antropóloga Debora Diniz, pesquisadora da Anis – Instituto de Bioética, instituição que pede a despenalização do aborto até 12 semanas de gestação, junto com o PSOL, por meio da ADPF 442.

Por Chris Tonietto

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